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  • Foto do escritorAlda Moura

11 lições do livro Roube Como Um Artista

O livro "Roube como um Artista" está no meu top 3 de livros de criatividade e é um dos meus favoritos gerais. É um livro de cabeceira, para se ter em casa e folear de vez em quando. Ele traz reflexões poderosíssimas e estratégicas para artistas. E foi pensando nisso, que eu resolvi reunir aqui 11 lições do livro "Roube Como um Artista", do Austin Kleon:



1- Tudo novo é um roubo de algo

Importante ter em mente que o conceito de "roubar" aqui não é plagiar, inclusive isso é crime, né? A ideia é inspirar, remixar, transformar.


Entender que "tudo que se cria" vem na verdade de uma junção de coisas existentes está sendo uma das bases da minha libertação. E um exemplo bom disso e que é apontado no livro é a genética: você é uma pessoa nova, mas que na verdade é 100% formada pela sua mãe e pai, ou seja, uma junção de coisas que já existiam.

Aceitar que tudo de novo é uma junção de coisas existentes é um pouco difícil no início, eu confesso, mas isso leva a reflexões magníficas sobre como criar coisas novas a partir do que já existe então? E isso nos leva ao próximo tópico.


2- Todo artista é um colecionador

Depois que você se sentir confortável em aceitar que nada é novo sob o sol, poderá se perguntar: como eu posso ser diferente e expressar a minha identidade então? Simples: se a gente cria a partir do que já existe, parta para o ato de colecionar. Colecione ideias, memórias, experiências, lembranças, inspirações, fotos. Ande com um bloquinho para anotar ou então, para os adeptos à tecnologia como eu, anote no bloco de notas do celular.


Mas cuidado: colecionar é saber escolher as melhores referências. Após saber disso, reflita sobre a seguinte frase dita no livro: "Lixo que entra é lixo que sai".


P.s.: esse tópico sempre me remete ao livro Essencialismo. Você quer os insights dele aqui também?


3- Você está pronto, comece a fazer

(texto continua após a imagem)


Foto: Chata de Galocha


Ter medo de começar é natural, mas vários projetos bons não foram iniciados por medo e o seu pode ser um desses. Não tem forma melhor de você descobrir como vai ser e o que quer fazer do que fazendo, aliás, não há outro jeito se não esse. E pra ser sincera, ninguém realmente sabe o que está fazendo. Então, esperar estar pronto é um looping infinito, porque pasme: você nunca vai estar.


4- Escreva o livro que você quer ler

Passe a se questionar o que você quer ver de novo no mundo e faça isso. Você já passou pela situação de ver várias apresentações com a mesma música? Isso é bem comum, né? Pois bem. Você gostaria de ver algo diferente nessa música? Gostaria de marcar de uma forma x, usar um figuro y? Faça a apresentação que você quer assistir. Saiba que ninguém faz igual a ninguém, quer ver só? Se eu e você formos escrever a palavra "dança", jamais seria capaz de sair igual.


5- Saia da frente da tela

Apesar da internet ser excelente para pesquisar e colecionar, use todo o seu corpo para os seus estudos. Quer se inspirar em um vídeo da Golden Era? Assista-o várias vezes pela tela, mas que tal tentar reproduzir o que está acontecendo com o corpo também? Te garanto que a experiência vai ser incrível e completamente diferente.


6- Projetos paralelos são hobbies importantes

É muito importante ter um hobby, e se esse hobby for a dança, tenha outro além dele. Artistas, que somos, precisam de um tempo para sentar e fazer absolutamente nada relacionado a sua arte. Inclusive, uma vez eu vi um TEDx que dizia que quando você tiver travado em alguma situação criativa, saia para caminhar. Mantenha outras atividades, faça yoga, cozinhe, assista séries, viva outras coisas. Caminhe de um hobby para outro, colecione experiências e referências diferentes. Os hobbys nos deixam felizes, e como é dito no livro: “Um hobby é algo que dá, mas não tira”.


“Pratique a procrastinação produtiva”, aconselha Kleon.


7- Mostre o seu trabalho

O livro traz a seguinte analogia: Primeiro preste atenção em algo e depois convide outras pessoas a prestarem atenção com você.


Quando você mostra pras pessoas o que está acontecendo, o que está aprendendo e o que está fazendo, é capaz de você aprender mais do que sozinho. Esse processo de compartilhar é excelente para obter e formar novas ideias, seja por um processo individual ou também coletivo, através da recepção das pessoas com o que você está apresentando.


8- Seja legal

Faça amigos, converse, se relacione com as pessoas, crie vínculos, seja gentil.

Mostre as coisas boas que você vê por ai. E, uma lição valiosa: crie um arquivo de coisas boas sobre você, não somente as críticas.


9- Seja metódico na vida para ser criativo no trabalho

O ponto mais forte disso aqui é entender que: você precisa cuidar de você e que você só estará vivo por um determinado tempo. Antes de dançar, alongue o seu corpo, ele precisa disso para continuar te dando o abrigo para a sua dança. Se alimente bem, seu corpo é a sua casa, cuide dele, nutra ele. Aprenda a lidar com o dinheiro. Comece a se planejar, para conseguir dar conta das suas coisas: use um planner, uma agenda, um calendário, um papel. Seja chato.


10- Selecione bem as suas pessoas

Você é uma junção de tudo a sua volta, e as pessoas a sua volta têm um pouco de você. Selecione bem com quem você quer dividir o seu eu e de quem você quer se inspirar. Lembre-se: tudo que acontece com você faz parte do seu trabalho criativo.


11- Escolha o que deixar de fora.

O ponto aqui é entender que criatividade é subtração. Escolha o que fará parte, escolha o que não será relevante. É preciso ter foco, ainda mais em um momento e tanta informação. Mais uma vez, o livro "Essencialismo" faz bem aqui.





Após entender que você deve roubar como um artista, tenha bem claro em sua mente a diferença entre um bom roubo e um mau roubo.

Bom roubo: honra, estuda, rouba de vários, dá os créditos, transforma, remixa

Mau roubo: degrada, folheia, roube apenas de um, plagia, imita, extirpa



Eu trouxe aqui as lições mais valiosas pra mim, mas é apenas um pequeno resumo do que está no livro. O livro por si só é um ouro a parte. Eu realmente recomendo que você leia e tenha esse livro por perto. Você já leu esse livro? Se sim, conte para nós o que você trouxe dele.

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